quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Desculpa-me, mas eu não quero!

Desculpa-me, mas eu não quero!

Eu não quero ser as opções do teu gosto falho ou ser o teu sentido frustrado todas as vezes que tu me olhares como se fosse teu ultimo pedido. 

Desculpa-me, mas eu não quero e nem posso fixar os meus ideais a tua estranha mania de me querer preso, e sim, eu não quero que minha liberdade seja confiscada por esse teu ciúme doentio que me corta o desejo, e sinceramente, eu não quero conviver com essa duvida que me assopra ao pé do ouvido, na verdade, desculpa-me, mas eu não quero.

Eu não quero inflar o teu ego ou te bajular todas às vezes em que me devolveres um sorriso falso... 
Desculpa-me, mas eu não quero, pois fui inteiro demais enquanto tu papeavas outros contatos, diferente de mim, que acreditava naquele carinho repentino quando em verdade era culpa, além do mais eu só te conduzia na cama como consolo de quem não soubera partir com receio de estar só...

Desculpa-me, mas eu não quero...

Eu não quero ter que me ausentar de minhas vontades e perder toda sanidade por esse teu cinismo infantil... Sinceramente, meu corpo já não pede teu toque e não quero gastar o meu tempo com todo esse discurso de quem sente saudade, em verdade, eu sempre estivera a tua frente e diferente de mim, ela sempre foi falsa...

Desculpa-me, mas hoje deixo-me de afogar...


NÃO TE QUERO MAIS.

Autor: Leandro C. de Lima

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